León: la decepción
A minha grande atração do Festival de Cosquin foi uma decepção. León Gieco (foto abaixo) subiu ao palco com outras intenções diferentes da música. Primeiro tocou duas canções especialmente para um programa de televisão, lendo as letras. Depois trouxe ao palco crianças com deficiência, que são musicistas e participaram de um filme que León irá lançar este ano, o qual estava promovendo no espaço do festival. O resultado foi midiático, de apelo emocional, mas de pouca música.
Talvez um dos melhores shows do dia 29 tenha sido, para mim e para o público, o do Dúo Coplanacu (foto abaixo). Os dois velhos grisalhos e melenudos trouxeram ao festival suas composições baseadas em chacareiras e zambas, acompanhados de quarteto de cordas e de percussão. Foi melhor porque teve a raiz forte que se pede no festival, e foi um show bem pensado, bem produzido, de competência técnica que saltou aos olhos.
Hoje teremos La Sole, a Soledad, um dos maiores nomes da nova música Argentina. A cantora revelou-se no próprio palco de Cosquín quando adolescente. Sua presença na programação atualmente é forte apelo de público.
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