Retomada da terra com as mãos


Neste final de semana o Jornal do Comércio publicou mais uma reportagem que produzi. Desta vez sobre a retomada da cerâmica indígena no Rio Grande do Sul. Na matéria, duas protagonistas falam de suas vivências e entendimentos sobre as práticas ancestrais guarani e kaingang: Antônia Kerexu e Susana Kaingang.

Fica aqui o meu agradecimento a elas, à professora Luciane Campana, que sugeriu a pauta, e a quem mais tornou possível contar esta história: as professoras Claudia Zanatta e Jacqueline Ahlert, o antropólogo Sergio Baptista da Silva, as fotógrafas Desirée Ferreira (autora da foto acima), Cerise Gomes, Mariana Pessoa e Anelise Krüger, e os editores Carol Zatt e Guilherme Kolling.

Leia na íntegra no site do Jornal do Comércio:

Mulheres guarani e kaingang recuperam costume ancestral da produção cerâmica

"Para além dos contatos superficiais que se tem com as "artes" indígenas na beira das estradas, no Brique da Redenção em Porto Alegre ou nas estações rodoviárias Estado afora, esta reportagem procura oferecer um mergulho nas origens e formas atuais de produção. Para superar esse olhar "de fora", é necessário entender primeiro que a noção de Arte, tradicionalmente, não está presente nos povos ameríndios. O antropólogo Baptista da Silva comenta que a expressão estética é muito mais dos brancos. Para os indígenas, o principal na produção de objetos é "a materialização do encontro com alteridades, sejam divinas ou extra-humanas". Por isso, a ideia de autoria tampouco se faz relevante, visto que a produção é sempre coletiva, ligada à vida cotidiana e aos rituais."

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