Minuanos - cerritos e ressurgência cultural


Em reportagem especial para o Jornal do Comércio, fui a São Gabriel (RS) acompanhar uma expedição arqueológica de pesquisadores do Uruguai e do Brasil. Pela primeira vez foram registrados cerritos de índios minuanos naquela região (foto acima).

Foi uma aventura em meio a lavouras e campos de criação de gado, ao lado de Diego Bracco, López Mazz, e Tau Golin, reconhecidos investigadores da América Meridional. Após dois dias percorrendo aquelas estradas de chão, avistando cerritos e subindo colinas para visualização do território, novas perspectivas sobre a cultura minuana foram aventadas.

A matéria ganhou destaque em um espaço privilegiado do jornalismo cultural no Rio Grande do Sul, as três páginas semanais de sexta-feira no caderno Viver do JC. Agradeço muito a oportunidade para esse trabalho e compartilho abaixo o link para a reportagem completa. Aproveito para reproduzir trechos do texto e mais fotografias da expedição (algumas inéditas).

Lei aqui a reportagem completa no Jornal do Comércio.

"Os cerritos são a principal característica que identifica a cultura minuana. Possuem uma planta circular ou elíptica, entre 30 e 40 metros de diâmetro, e podem medir de pouco mais de meio metro até sete metros de altura. A partir do estudo dos cerritos, pode-se compreender o legado destes grupos indígenas e a sua influência em nossos dias". - leia mais aqui.






"Hoje em dia, restaram descendentes mestiços, que são de difícil determinação e escasso reconhecimento. No entanto, é inegável a contribuição dos minuanos para a cultura das estâncias, com seus hábitos e técnicas de pastoreio. Em tempos de construção de muros para delimitar domínios nacionais e cercas para isolar propriedades privadas, sua noção de mobilidade e de território, baseada em caminhos e habitações provisórias, indica um modo de viver no mundo e de se relacionar que é diverso do que se estabeleceu atualmente como hegemônico". - leia mais aqui.

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