Raul Boeira e MPG
Grande Raul!
Concedeu entrevista a blog sobre seu disco "Volume 1".
Leia trecho:
É impressão minha ou as músicas apresentadas em “Raul Boeira – Volume 01” se diferem da chamada MPG (Música Popular Gaúcha) em diversos aspectos talvez por procurar trazer um repertório de viés mais “universal” dentro dos gêneros brasileiros e dos pampas?
RB - Não consigo me enquadrar dentro da tal MPG. Ela surgiu no Rio Grande do Sul na metade da década de 70, como uma tentativa de criar uma música brasileira diferenciada, com uma cara sulina. Só que o meu ouvido musical começou a se formar bem antes disso, pelo rádio, desde o início dos 60... bossa nova, música orquestrada americana, tropicalismo, aqueles festivais... Então, quando comecei a tocar violão, lá por 73, intuitivamente parti em direção à harmonia mais elaborada oriunda da bossa nova, aos ritmos mais vibrantes, como os nordestinos e o samba. Eu não tenho nenhuma intimidade com os ritmos tradicionais gaúchos, nem com a temática nativista. Não conheço a vida campeira. Nunca me reconheci dentro dessa realidade. Eu não sou MPG, sou MPB.
Leia na íntegra aqui.
Parabéns!
Concedeu entrevista a blog sobre seu disco "Volume 1".
Leia trecho:
É impressão minha ou as músicas apresentadas em “Raul Boeira – Volume 01” se diferem da chamada MPG (Música Popular Gaúcha) em diversos aspectos talvez por procurar trazer um repertório de viés mais “universal” dentro dos gêneros brasileiros e dos pampas?
RB - Não consigo me enquadrar dentro da tal MPG. Ela surgiu no Rio Grande do Sul na metade da década de 70, como uma tentativa de criar uma música brasileira diferenciada, com uma cara sulina. Só que o meu ouvido musical começou a se formar bem antes disso, pelo rádio, desde o início dos 60... bossa nova, música orquestrada americana, tropicalismo, aqueles festivais... Então, quando comecei a tocar violão, lá por 73, intuitivamente parti em direção à harmonia mais elaborada oriunda da bossa nova, aos ritmos mais vibrantes, como os nordestinos e o samba. Eu não tenho nenhuma intimidade com os ritmos tradicionais gaúchos, nem com a temática nativista. Não conheço a vida campeira. Nunca me reconheci dentro dessa realidade. Eu não sou MPG, sou MPB.
Leia na íntegra aqui.
Parabéns!
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