Tarso de Castro

É intrigante a questão da memória de Tarso de Castro em sua cidade natal. Nota-se que Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, não premiou até hoje o famoso jornalista, com representações ou láureas interioranas, como de praxe o faz aos filhos proeminentes. Apesar de sua notoriedade nacional, não há um “busto” honorífico, nem sequer uma rua com o nome do jornalista na cidade. As nominações de praças e escolas de Passo Fundo estão calcadas em nomes de políticos, como é comum no país inteiro, e sua representação simbólica está associada à figura do músico Teixeirinha.

O trecho acima é de artigo meu e do colega Alessandro Batistella, publicado no livro “Rato de redação: homenagem a Tarso de Castro, um jornalista brasileiro”.
A obra apresenta e analisa a trajetória do jornalista passo-fundense que ficou conhecido a partir do jornal O Pasquim, que combateu a Ditadura Militar com sarcasmo, criatividade e humor.

A publicação das editoras IMED e Passografic será lançada no dia 11 de setembro, em Passo Fundo (RS).

Organizaram o compêndio de artigos: Aline do Carmo, Mauro Gaglietti e Olmiro Schaeffer. A capa é do cartunista Paulo Caruso.

Comentários

  1. Estás coberto de razão. Os críticos ao regime da época, parece, ficaram com a pecha de anarquistas e o resgate da memória de personalidades, fixa-se em figuras gauchescas ou em políticos. Quero os detalhes do lançamento do livro para que possa comparecer. Um abração

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  2. Deu vontade de ler o artigo inteiro.

    Parabéns!!! :)

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