Não carece manifestación - entrevista exclusiva com Germán Roffler
Violão de nylon em punho, touca na cabeça, camiseta preta embaixo da camisa aberta, que dizia "festa", mas quando abria mais, ao acaso dos seus movimentos, exibia a palavra completa "manifestación". Só no visual, já chegou dizendo muita coisa. Quando começou a tocar e cantar, misturando suas canções com outras do repertório folclórico, não só argentino, mas também paraguaio, aprofundou o encanto que provoca em seus discos, com composições de inspiração criolla e arranjos acentuadamente contemporâneos, que flertam com o jazz e o rock. Foi em Porto Alegre, no dia 24 de julho, que recebemos esse hermano talentoso e desconhecido. O rosarino Germán Roffler apresentou-se no projeto Mistura Fina, no Multipalco do Theatro São Pedro. Teve vidala, guarânia, gato, zamba, galopa… em versões muito pessoais, com aires de caetanear. Brindou ainda ao curador Arthur de Faria, atendendo a um pedido, e cantou a lindíssima El tiempo está después , do uruguaio Fernando Cabrera. Germán R...